quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sacre Couer e Montmartre

Até onde eu pude perceber, Montmarte está para Paris assim como a Savassi está para Belo Horizonte. Visitamos a região mais boêmia de Paris na segunda-feira, nosso terceiro dia aqui.

Nesse dia, tomamos a decisão de não mais arriscar nos restaurantes franceses e nos restringirmos a redes de fast-food americano. Absurdo? Acho que não. Vou explicar porque: saindo de casa, subimos uma rua qualquer rumo a Basílica de Sacre-Coeur, atrás da sua tão famosa beleza e sua localização privilegiada. No caminho, paramos para comer num pequeno restaurante comandado com um senhor pouco atencioso e pouco delicado, como a maioria dos garçons por aqui. Nem ele falava bom inglês e nem nós falamos francês. Resultado: um tagliatelle alla carbonara com um ovo cru inteiro bem no meio do prato! A mesma coisa tinha acontecido no dia anterior com a pizza de presunto de Lú. Pronto! Não arriscamos mais. Depois desse almoço terminamos nossa subida ruma a Sacre-Couer. A Basílica fica sobre a colina de Montmartre, e seu domo é o segundo ponto mais alto de Paris (só perde para a Torre Eiffel). Subimos até lá através das escadarias laterais e, chegando lá em cima: Nossa! Que lindo! A igreja sozinha já é lindíssima. Mas a vista panorâmica lá de cima: fantástica.
A Basílica do Sacrado do Coração (em português) foi construída em homenagem aos combatentes mortos durante a guerra franco-prussiana. É um local de adoração perpétua. Ou seja, desde sua consagração, os padres e fiéis se revezam noite e dia em adoração ao Santíssimo Sacramento e oração pelos mortos. 
De lá, descemos para a Place du Tertre. Essa praça, conservando a lembrança da época que Picasso e Renoir sentavam-se por alí para pintar, é repleta de artistas, cariscaturistas, retratistas ou pintores de paisagem que se dedicam a pintar e vender seus quadros as centenas de pessoas que passam. 
Depois dessa praça movimentadíssima, conhecemos a calma da Place des Abbesses. Essa praça é curiosa pela sua arquitetura extravagante em art noveau.
Saimos de lá rumo ao Cemitério de Montmarte, onde grandes personalidades francesas estão enterradas. No caminho, passamos pela região mais boêmica do distrito, com diversos cabarés, incluindo o Moulin Rouge!!! Engraçado é que eram cerca de 3 horas da tarde e a fila já estava grande na porta da casa de show. =)





quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Fotos

É só clicar que elas aumentam de tamanho. (Click to see them in larger size)

Vista dos Palais de Chillon
Incrível
Encantadora
Lá em cima...
Champs de Mars
Hôtel de Les Invalides

Irmão!

Gracinha no Les Invalides


Gracinha na Esplanada do Led Invalides

Notre Dame

Ponte Alexandre III


Paris (ainda tô aqui, viu?)

Nossa! Agora que eu percebi quanto tempo faz que eu não posto por aqui.
Vamos entender por que: Paris é uma cidade enorme! A maior cidade que nós passamos nesse tempo de viagem. Em todo nosso passeio, sempre curtimos sair por aí a pé, desbravando cada cantinho da cidade, vivenciando o lugar o máximo possível. Isso virou uma mania nossa. Não iríamos fazer diferente aqui (ainda mais que, como já disse, andar de metrô aqui é mais estressante que um dia no trânsito de BH). Quase todo lugar realmente relevante em Paris está confinado em um círculo no centro da cidade. Tomemos como exemplo a região da Torre Eiffel, que nós visitamos ontem:
Começamos onde, na minha opinião, todo mundo deveria começar: no Palais de Chaillot. Além do lugar mesmo ser lindo, logo de cara tivemos uma vista impressionante da Torre Eiffel, a tão esperada Torre Eiffel. Ela é magnificamente gigantesca. Eu não sou chegada em maravilhas da engenharia nem arquitetura não, honestamente. Mas tive ontem a certeza porque este é o mais famoso cartão-postal do mundo. Mais do que isso: É, na minha opinião, uma das principais obras do homem. Sua forma cativa. Não pensei que fosse me apaixonar tão perdidamente por ela.
Subimos até onde nos permitiram: somente até o seu segundo andar. A vista lá era igualmente cativante.
Ao descermos, pudemos caminhar pelos jardins do Champs de Mars que, como uma moldura para tão importante obra como a torre de Eiffel, é também magnífico.
Passamos por dois outros lugares significantes: A Ecole Militaire, onde Bonaparte se formou oficil e Les Invalides, onde ele foi enterrado. Além desses, a ponte Alexandre III, a ponte mais ornamentada de Paris.
Seguindo às margens do Sena, fomos a île de la Cité, pequena ilha onde Paris nasceu e onde está a mundialmente famosa Catedral de Notre Dame. Essa grande catedral me tocou. Por detrás de sua fachada fria em estilo gótico, e do seu ar assustador criado pelas dezenas de gárgulas, está um ambiente de Adoração muito singelo e de fé muito verdadeira. Nela, Napoleão foi coroado. Seus vitrais, suas janelas e sua arte transportam a multidão que dá voltas e voltas caminhando por este templo ao passado.
A noite, uma parada para um comida deliciosa no Hard Rock Cafe parisiense.

O saldo? 15,9 Km caminhados. Taí o motivo que, mesmo vendo lugares lindíssimos de dia, eu chego morta e acabado no hotel a noite. =)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Paris!!!

Paris e eu somos como um casal de uma comédia romântica. No início nós nos estranhamos e não gostamos um do outro. No final do filme, estamos perdidamente apaixonados.
Esse é o final do filme.

Após um começo meio ruim, saimos hoje com as esperanças em relação a Paris renovadas, depois de uma noite de sono restauradora. 
E não há lugar melhor pra começar do que na "nata", na elite dos passeios a Paris: Champs-Elisee e Arco do Trinfo.
Foi um dia de muita caminhada, como nós resolvemos que nossos dias aqui seriam (metrô, nunca mais!).
Descemos a Rue Saint Denis direto até encontramos a nossa frente o grande e querido Rio Sena. Andando um pouco a sua margem, encontramos a Ponte Neuf, com todos os seus arcos.
Um pouco mais a frente, avistamos o Louvre! Maravilhoso. Grandioso. Fantástico.
Entramos pelos fundos e só um pouco mais a frente vimos sua entrada em pirâmida de vidro, que tanto contrasta com o resto de edifício.
Como dizem por aqui, não há nada melhor que caminhar pelo Jardim das Tullherias num domingo de manhã. E foi isso que fizemos. Bom, não exatamente de manhã, mas tá valendo. Caminhamos pelos canteiros e estátuas, ainda que nesse inverno não haja flores. Sentamos a beira da fonte e, mais a frente, andamos numa roda gigante com um olhar privilegiado sobre Paris.
Sem palavras...

Jardim das Tulherias

A Torre, eu e irmão.

Champs-Elisee
Depois, fomos bater perna na Champs-Elisse, uma das vias públicas mais famosas do mundo e dona do segundo metro-quadrado mais caro do planeta! Pessoas de todas as nacionalidades desfilam pra lá e pra cá. Cafés, restaurantes, galerias, lojinhas de souvernirs, tudo isso a gente encontra lá. 
Champs-Elisee
No final dela, o Arco do Triunfo! Como a cereja no topo do melhor bolo de aniversário (deu pra captar o espírito?) Na verdade, uma cereja não, um punhado de cerejas. O lugar também é imponente e magnífico. O maior arco do triunfo do mundo, construido a mando de Napoleão, para celebrar suas vitórias. Demos sorte. No primeiro domingo do mês (como hoje), a entrada é gratuíta. Subimos ao topo e tivemos outra grande vista da cidade! Foi um ótimo dia!!! =)
Vista do alto do Arco do Triunfo





Pariiiis

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Frankfurt'' (ou 30 dias na estrada)

Nosso segundo dia de passeios em Frankfurt foi meio furado. Eu tinha reservado para esse dia o Palmengarten, um grande parque e um dos mais queridos por aqui, e a Scholossstrasse, conhecida como "canto da comilança".
Fomos de metrô até o tal parque. Chegando lá, 9 euros para entrar!! Não me acham pão-duro, por favor, mas eu aprendi nessa viagem a selecionar bastante as coisas com as quais nós gastamos dinheiro. Andar num parque no inverno não é algo que eu pague para fazer! Ainda mais no dia com mais vento que eu já vi na minha vida.
Saimos de lá e rumamos então para a rua da comilança, onde, supostamente, há diversos restaurantes, quiosques, bares, etc. Achamos a rua, só não achamos a comida!!!
Largamos mão desses planos então e fomos atrás da Main Tower. O dia estava mais bonito e, talvez, a vista realmente valesse a pena. depois de perguntarmos bastante, desistimos novamente. Não achamos a torre!!! Como assim? Nosso dia se resumiu a: Capuccino no Starbucks, Fettuccine no Rafaello's, e Häagen Dazs no Häagen Dazs.
Ah! O dia de ontem serviu para eu descobrir porque na itália eu não vi Fettuccine em nenhum cardápio. É que o nome "fettuccine" é um nome americano para Tagliatelle. Eu não sabia disso!! Engraçado né?
Bom, hoje completamos 30 dias viajando. Mais 6 e estamos em casa! Daqui a pouquinho embarcamos para Paris. =)
Uau!

Uau [2]

Irmão companheiro...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Frankfurt'

Depois de pesquisar no nosso guia e em alguns sites especializados na internet, dividimos nossa programação em Frankfurt em duas regiões, uma para cada dia aqui.
Para essa quinta-feira, reservamos a região do Römer, monte Romano e região mais antiga de Frankfurt. Na verdade, fomos bem além disso. Descemos na Estação Central e, andando sob uma chuvinha fina e gelada, descemos atrás da Holbeinsteg, uma linda ponte suspensa por cabos de aço.

 

Holbeinsteg
Rio Main



Atravessamos o Main, rio que corta Frankfurt ao meio, e caminhamos na sua margem em direção a Eiserner Steg, outra ponte muito bonita.
Eiserner Steg
Mainhattan
 Entre elas, passamos no quarteirão dos museus, com algumas construções muito interessantes. Do outro lado da Eiserner Steg, a Römer, praça que abriga diversas casas dos séculos 15 a 18, com uma arquitetura muito linda e fachadas super diferentes, além da antiga prefeitura da cidade e a Fonte da Justiça. É lá também a região mais movimentada da cidade.
Caminhamos um bocado mais até a Zeil, que queríamos conhecer a luz do dia. Até lá, encontramos uma feira com produtos típicos e delícias alemãs e a oportunidade de comprar lembrancinhas.

Römer

Depois de decidirmos que não iríamos a Main Tower, torre com vista panorâmica da cidade (porque a neblina pesada não ia deixar a gente ver nada mesmo), encontramos um senhor muito gentil que nos indicou uma região da cidade supostamente muito bonita. Andamos até lá e encontramos diversos parques e praças, com seus lagos congelados e cobertos de neve. Fomos a um jardim chinês, onde apenas um homem com cara de doido dava as ordens e se intrometia no nosso passeio.
Voltamos a Zeil somente para jantarmos e rumamos satisfeitos para o hotel. =)

Tive que convencer Lú a não tentar andar em cada lago que a gente via

The Last Air Bender

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Frankfurt

É de 37 que a gente vai.
Entenda: das grandes cidades alemãs, Frankfurt é mais subestimada pelos turistas. Pelo o que eu vi, não costuma figurar no roteiro da maioria das pessoas que vêm pra Alemanha. Até a gente escolheu Frankfurt mais pela sua localização (num caminho fácil pra França) do que por um apelo turístico qualquer mesmo. Mas acontece que a cidade é linda! Chegamos aqui depois de alguns dias seguidos de neve, numa semana em que a temperatura subiu um pouco (agora mesmo, o tempo está num confortável 0°C).  Por isso, a neve que caiu agoniza nas calçadas, se derretendo. Isso dá um aspecto de sujeira na cidade toda, por todo lugar que se anda há uma lama da sujeira misturada com a neve derretida.
Ainda vimos pouco daqui, mas pelo o que vimos, já deu pra ver um grande potencial nessa cidade.
Como sempre, chegamos e viemos direto para o hotel. Quer dizer, direto depois de passarmos no Centro de Informações Turísticas que existe na Estação e passarmos raiva com uma mocinha que, decididamente, não gosta do que faz.
Bratwurst com purê de batata. "Tira o chucrute, viu?"
Saimos um pouco mais tarde para conhecermos a famosa Zeil, rua de pedestre muitíssimo movimentada, cheia de lojas e shoppings com mais lojas ainda.
Depois de umas voltinhas, procuramos um lugar para comer. Só tinha uma exigência: nada de McDonald's.
Achamos um charmoso restaurante em uma das esquinas da Zeil com um simpático garçon bilígue que arriscava até um "Obrigado". Como comemos!! Comida deliciosa.
Uma coisa que eu sabia e agora tenho certeza é que em Frankfurt come-se muito bem a um preço muito razoável. Droga! Bem na hora que eu precisava parar de comer tanto assim para não explodir antes de voltar pra casa!



Lú e um monte de costelinha.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dia e meio em Stuttgart

Sede da Bosch e das montadoras Porsche e Mercedez Benz, Stuttgart é mais um centro econômico do que uma cidade turística. Tudo de valor turístico aqui está localizado em um centrinho que a gente pode percorrer muito rápido. Um dia e meio tá de bom tamanho. Mas vamos lá:
Chegamos numa segundona gelada e fomos direto pro hotel.
Procurei na internet alguns lugares interessantes e coisas pra fazer aqui. Descobri um tal de SI Center, com cinema, jogos, lojas, restaurantes, cassinos. Beleza demais! Era pra lá que a gente ia.
Começamos desbravando o metrô: tudo em alemão. Nadinha de nada em inglês. "Realmente, eles não devem receber muitos turistas", pensei. Quebramos a cabeça lá com a ajuda de uma mocinha que também não falava inglês e pagamos 5 euros no bilhete. 
Atravessamos a cidade de trem para dar de cara com um lugar deserto! Nem uma alma viva. Nada aberto. Mortos de fome, pois deixamos para comer lá, voltamos cabisbaixos e fomos comer num Subway!

Cara de: "Cadê as pessoas?"

Hoje foi melhor. Eu tinha separado a única atração turística de Stuttgart pra hoje.
Aqui há uma rua de pedestre muito larga e movimentada, chamada Königstrasse, que começa na estação central. Em volta dela ficam a maioria dos prédios históricos e nela existem muitas e muitas lojas de departamentos e de marcas importantes. Descemos pra estação e de lá seguimos pela famosa Königstr.
Andamos bastante com o espírito consumista. Consumir mesmo? Pouco. Mas vimos lugares legais, monumentos interessantes, deixados de lado nessa época de frio. Voltando pra casa, uma paradinha para a melhor de Stuttgart: Whulle Bier. Assim, nos despedimos do sul da Alemanha e rumamos mais ao norte, até Frankfurt. =)



domingo, 30 de janeiro de 2011

Lucerne, Lucerne...

Se minha mãe, que não fala palavrões, estivesse aqui hoje, sabe o que ela diria? "Que meleca de frio é esse?".
Lucerne é um cidade de clima mais "fresco", com as temperaturas normalmente abaixo de 0°C durante o inverno. 
Hoje não foi diferente. Saímos pela cidade nesse domingo a -5°C. 




No dia anterior, andamos um bocado bom. Vimos um pouquinho da abertura do carnaval na estação e subimos a Löwenstrasse rumo ao Monumento do Leão, obra dedica aos soldados suíços que morreram na Revolução Francesa.
Atravessamos a Kapellbrücke pela primeira vez. Essa ponte, junto com uma outra ponte coberta mais acima e a torre do seu lado, eram parte da fortificação da cidade. Pinturas no seu telhado ilustram a história da Suíça e de Lucerne.  É o principal cartão-postal daqui.
















De noite, sentamos e comemos uma comida italiana (!) deliciosa num restaurante na beira do lado. 
Hoje, com o frio e o vento batendo na cara da gente, não amarelamos e saímos por aí do mesmo jeito. Fomos ao Museu Suiço do Transporte, o museu mais visitado da Suíça. Gigante. Uma mistura de museu e parque de diversões high-tech. Imperdível. Mais imperdível ainda é o simulador de vôo que existe no galpão dedicado aos aviões. A fila é longa, mas são 3 minutos de piruetas e loops que valem a pena. =)
 


(Daqui pra frente, Alemanha. Amanhã zarpamos para Stuttgart!)