domingo, 30 de janeiro de 2011

Lucerne, Lucerne...

Se minha mãe, que não fala palavrões, estivesse aqui hoje, sabe o que ela diria? "Que meleca de frio é esse?".
Lucerne é um cidade de clima mais "fresco", com as temperaturas normalmente abaixo de 0°C durante o inverno. 
Hoje não foi diferente. Saímos pela cidade nesse domingo a -5°C. 




No dia anterior, andamos um bocado bom. Vimos um pouquinho da abertura do carnaval na estação e subimos a Löwenstrasse rumo ao Monumento do Leão, obra dedica aos soldados suíços que morreram na Revolução Francesa.
Atravessamos a Kapellbrücke pela primeira vez. Essa ponte, junto com uma outra ponte coberta mais acima e a torre do seu lado, eram parte da fortificação da cidade. Pinturas no seu telhado ilustram a história da Suíça e de Lucerne.  É o principal cartão-postal daqui.
















De noite, sentamos e comemos uma comida italiana (!) deliciosa num restaurante na beira do lado. 
Hoje, com o frio e o vento batendo na cara da gente, não amarelamos e saímos por aí do mesmo jeito. Fomos ao Museu Suiço do Transporte, o museu mais visitado da Suíça. Gigante. Uma mistura de museu e parque de diversões high-tech. Imperdível. Mais imperdível ainda é o simulador de vôo que existe no galpão dedicado aos aviões. A fila é longa, mas são 3 minutos de piruetas e loops que valem a pena. =)
 


(Daqui pra frente, Alemanha. Amanhã zarpamos para Stuttgart!)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Carnaval na Suíça?

"O que é isso?", perguntamos para o rapazinho no topo da escadaria da estação central de Lucerne. "É Carnaval", respondeu ele. "Começa hoje e, em um mês, essas ruas aqui estarão cheias de gente."




Pelo o que eu entendi, funciona mais ou menos assim essa abertura do Carnaval de Luzern:
Diversos blocos se reúnem no primeiro andar da estação ferroviária da cidade. Cada um tem seu tema e suas roupas engraçadas (esse aí do bloco é um piolho ou sarna, sei lá). Aí eles passam o dia tocando na escadaria da estação. O povão lá em baixo passa o dia bebendo e comendo.
Esse bloco aí foi o primeiro e levantou a galera tocando sucessos do ABBA, Michael Jackson e Green Day. =)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Adieu Interlaken, adieu Suíça-das-pequenas-cidades-lindas-e-calmas.


Pegamos o trem das 12:24 h de Interlaken West para Luzern, via Interlaken Ost. 

O dia estava lindo, o sol alto permitia vermos o topo das montanhas cobertas de gelo. A paisagem do Lago Brienz, um dos dois lagos entre os quais está Interlaken, era de cair o queixo.
Seguindo o caminho do frio, subimos as montanhas, passamos por pequenas cidadezinhas mágicas cobertas por pelo o menos 20 cm de neve, e chegamos ao outro lado. Do outro lado das montanhas o tempo mudou claramente. Nada de sol e tempo aberto, mas uma neblina grossa e clima sóbrio. Seguimos descendo até Lucerne, nosso destino final e última parada na Suíça. 
Lucerne, às margens do Lago Lucerne

Kapellbrücke, ponte com 204 m de comprimento.



Lucerne é diferente das outras duas cidades que conhecemos e nos lembrou bastante as grande cidades italianas que visitamos, especialmente Florença. É a cidade mais populosa da região central da Suíça, com mais de 70 mil habitantes. Localizada nas margens do Lago Lucerne, ela foi votada no ano passado como o quinto principal destino turistico no mundo pelo Tripadvisor (quem diria!).

A pesar de diferente de Montreux e Interlaken, tenho grandes espectativas pra essa "metrópole" suíça! =)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Interlaken


"Interlaken is not a winter destination!", disse o carinha do centro de informações turísticas. Péra! Não é um destino turístico no inverno? Como assim? 


Tá bom, eu acredito que seja delicioso caminhar pelas montanhas no verão, assistir apresentações culturais tipicamente suíças, fazer piquenique, sentar nas varandas vendo o tempo passar. Mas a cidade não está deixando a desejar em nada nesse tempo frio.
Ontem saímos para conhecê-la. Meu pai chegou para uns dias conosco na noite anterior e saímos os três andando por Interlaken. Experienciamos sua delicadeza, localizada na base de tão imponentes montanhas e curtimos a calma local numa quarta-feira nada agitada.

















“To me, Interlaken is an amazing winter destination”. =)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Apaixonada pela Suíça.


GoldenPass, na suiça - Viajar por esse lugar em um trem panorâmico não tem preço!
Viemos de Montreux para Interlaken num trem panorâmico e só o que eu tenho a dizer é: fantástico. A Suíça é fantástica. 








Poderia ter sido mais uma mancada minha. O nosso hotel, um das dezenas de hotéis Bären por aqui (cada cidadezinha aqui perto tem seu próprio hotel com esse nome), não fica exatamente em Interlaken. Estamos em uma cidade chamada Wilderswil, pertinho de Interlaken. Poderia ter sido uma mancada. Não foi. Porquê? A vista do nosso quarto justifica isso:


O ônibus para Interlaken é de graça (presente para quem se hospede na cidade). A Suíça é muito dedicada aos seus turistas. Ficar aqui promete ser uma ótima oportunidade para nos recuperarmos dos estresses dos últimos dias!
Ah! Vimos nevar pela primeira vez. Chegamos aqui com a região já coberta de neve, mas ontem a noite vimos como é delicado os floquinhos de neve caindo do céu. De manhã, as casas, carros, passeios, todos branquinho. Frio? Surpreendentemente não faz muito frio aqui. Né, Lú?


=)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Montreux

Se você não é um aficionado por belezas naturais (as vezes pode ter alguém que não acha “só” isso um motivo pra conhecer um lugar), nem está por aqui de Julho a Stembro e nem está por cima da carne seca, Montreux não é exatamente um lugar cheio de atrativos. Pra mim, um dia aqui é pouco, já que poderia passar o resto da minha vida contemplando a vista desse lugar. Nas palavras do meu irmão: “Véi, parece que eu tô num quadro!”.

Mas se por um lado é cheio de beleza, por outro falta um pouco coisas pra se fazer. Um passeio mais óbvio é para o Chateau de Chillon, internacionalmente famoso. Um velho castelo que já serviu de prisão, fortaleza e habitação do Conde de Savoy. Lord Byron, quando visitou o lugar, ficou impressionado pelo castelo, que o inspirou a escrever O Prisioneiro de Chillon.

Em Montreux também há uma região chamada de “cidade velha”, composta por diversos casarões antigos e uma igreja de pedra muito bonita. Vale o passeio. A cidade é bastante pequena e em meia hora é possível conhecer bastante do que há ali. =)

Mas, devo dizer novamente, nada se compara a sentar a beira do lago e vigiar os patos, cisneis e gaivotas se divertindo no grande Lago Leman. =)
Próxima parada:
Interlaken!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Montreux


Ella deita...

Chateau Chillon

Cidade maravilhosa é essa aqui.

Fim de dia perfeito.

Montreux (ou para Freddie Mercury)

Mágica, incrível, maravilhosa, espetacular. Na verdade, indescritível. Montreux é isso. Tida por Freddie Mercury, que tinha um estúdio por aqui, como o lugar mais lindo do mundo, a cidade me impressionou. Nos impressionou. Até mesmo meu irmão ficou pasmo com a beleza desse pedacinho da Suíça. Acho que Freddie tinha razão.

Quer vir pra cá? Se prepare. Montreux é, pelo o menos, três vezes mais cara do que a Itália, por exemplo. Souvenirs, hospedagem, alimentação... Tudo é mais caro aqui. Talvez seja uma maneira de se cobrar pela vista excepcional do Lác Leman, que é de graça. Ou pela educação das pessoas, pelo clima agradável e calmo que paira por aqui.

No nosso primeiro dia, saímos por aí, sem rumo, à beira do lago. Encontramos celebridades famosas como Miles Davis, Ella Fitzgerald (só de longe – Ela tava ocupada com outros turistas) e a que eu mais esperava: Freddie Mercury. Sua estátua foi colocada num lugar privilegiado às margens do lago, onde ele agora contempla a vista que em vida ele tanto amou. É muito bonito ver o carinho que as pessoas têm por ele aqui. Se quiser se juntar a eles, no primeiro fim de semana de setembro há o Freddie Mercury Memorial Day.


Entre fotos com famosos e simplesmente ficar boquiabertos com a cidade, também passamos frio. Ao chegar aqui, a temperatura estava até agradável, mais quente até que Milão ou Veneza. Mas uma vez que o sol se pôs... Ninguém nos avisou que a noite a temperatura cai tão bruscamente! Voltamos correndo para o hotel. Da próxima, é só nos prepararmos (ou terminarmos o passeio junto com a luz do dia). =)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Milano!

Se a Itália fosse o Brasil, Milão seria São Paulo.
De todas as cidades que fomos, Milão não é a mais turística. Acho que um dia aqui é mais que o suficiente.
Começamos nossa caminhada pela estação ferroviária e fomos em busca da principal atração da cidade: Piazza Duomo e suas redondezas.
A praça mesmo já atração suficiente.
A Duomo, terceira maior igreja do mundo é impressionante com suas 3.400 estátuas! Isso mesmo: 3.400 estátuas. Ela é um turbilhão de imagens. Mas maravilhosa. Lá dentro, altares lindos e vitrais igualmente impressionantes.
Só uma das milhares de estátutuas da Duomo.

Pagamos os costumeiros 5 euros e subimos as escadas rumo ao terraço da igreja. Dessa vez, nada de 500 e cacetadas degraus. Acho que devem ter sido apenas uns 200, coisa pouca. Mas o espaço lá em cima era amplo e mereceu até uma paradinha para um lanche. A vista não contemplava a praça, apenas as laterais da igreja, como a Corso Vittorio Emanuelle, com suas grifese chiquerérrimas. Milão é outro nível! As pessoas aqui são elegantérrimas (tirando os turistas tentam ficar elegantes por estar em Milão). A cidade respira um ar de "não-me-toque".
Do lado da Piazza Duomo está a Galleria Vittorio Emanuelle II. Uma construção de vidro muito bonita.
Lá se encontram lojas básicas como Prada, Gucci e Louis Vuitton, mas outras coisas mais luxuosas como Mc Donalds. É um passeio interessante ver tanta gente e tanta coisa bonita.

 E foi assim que encerramos nosso percurso pela Itália. Passamos por Roma, Florença e arredores, Veneza e Milão. Próximo destino: Montreux na Suiça!!! =)
18 dias na Itália. Volto daqui a pouco, viu?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Veneza (finalmente fotos)









Arrivederci Veneza... (ou Mancada número 1.695)

Saca só a Odisséia:
Pegamos o trem as 11:03 h da estação Santa Lucia em Veneza para Milano Centrale. Chegamos às 14:35 h na estação central de Milão. Deixamos nossas coisas no guarda-volumes e fomos comer e conhecer um pouquinho a região. Mas essa decisão durou pouco. Voltamos e pegamos o metrô para a estação Cadorna, ainda em Milão. Lá, pegamos o trem das 17:36h para Gerenzano (onde nosso hotel fica. Sim, novamente! Não estamos em Milão e sim nesse lugar que eu ainda não descobri o que é). Chegamos na estação de Gerenzano e andamos mais 15 minutos rumo ao hotel. Agora? São 18:36h e parece que o dia de hoje foi o mais longo da história.
De agora pra frente? Hotéis só os pertinho da estação central de cada cidade.

Veneza 3

Quarto dia em Veneza e já estávamos achando estranho como que a gente não tinha ficado encantado com a cidade como as pessoas falam por aí...
Saímos do hotel umas 11 horas da manhã, nos preparando para mais um dia mais ou menos. Mas uma surpresa: O dia estava maravilhoso! O sol saiu finalmente e pudemos ver ao longe como Veneza e região realmente é: um lugar mágico, encantador, maravilhoso. A neblina que cobria as ilhas não nos deixava ver mais que alguns metros a nossa frente. E contemplar a paisagem é uma parte importante no se apaixonar por Veneza.
Aí nos assumimos como turistas animados (turistas animados em lua de mel parece – todo mundo nos pergunta se nós acabamos de nos casar!) e saímos por aí para desbravar Veneza. O charme daqui é sair por aí se embrenhando por entre as casas e ruazinhas, se perdendo no labirinto que é esse lugar. O divertido é de repente encontrar sem querer uma praça, uma igreja, uma pontezinha, um restaurante gostoso na hora que bateu a fome... É assim. E todo mundo faz desse jeito. As placas tentam dar uma direção: Per S. Marco, Per Rialto, Alla Ferrovia. Mas o legal mesmo, pra mim, foi seguir encontrando lugarzinhos perdidos no meio de ruas agitadas.
Nem me pergunte por onde passamos. Acho que não conseguiria repetir o mesmo trajeto. Mas sei que chegamos novamente na Piazza San Marco onde, sob a luz do sol, pudemos ver sua beleza de verdade. Conhecemos a Basílica que, o Vaticano que me perdoe, é a igreja mais linda que conheci em todo esse passeio. Com suas centenas de mosaicos, ela é um espetáculo a parte no meio de Veneza. A entrada é gratuita, mas dá acesso apenas a parte das suas maravilhas. Mas essa parte é suficiente. Não dá pra parar de olhar pra cima.
Verdade? Mal posso esperar para poder voltar aqui e viver esse lugar tudo de novo. =)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Veneza 2

Segundo dia em Veneza dos cinco que passaremos aqui. Hoje me veio um pensamento: O que faz alguém sair de um clima agradável de 20°C e vir morrer de frio na Itália? Gente, vocês não acreditam no frio que está fazendo aqui! Hoje, mesmo com duas luvas, achei que ia perder minhas duas mãos... Pra não falar nos pés, no nariz...
Mas tá bom, num vou ficar reclamando não.
Apesar do tempo horrível (uma neblina grossa cobre a cidade inteira), Veneza é mesmo linda. Pegamos nosso Vaporetto matinal e rumamos para a estação ferroviária (o único lugar ao qual aprendemos chegar). De lá, a idéia era percorrer um dos itinerários que o guia para jovens que compramos indica (Rolling Venice é um cartão de descontos que acompanha um pequeno guia. Esse guia possui 7 itinerários montados para gente conhecer Veneza a pé ou nos ônibus. Custa 4,00 euros e pode ser comprado em qualquer banca da companhia de ônibus ACTV). Mas esse guia deve ser para jovens passeando no verão! É impossível andar às margens do Grande Canal nesse frio. De verdade! Mudamos idéias e resolvemos procurar a Piazza San Marco passando pelo meio da ilha e não pelas beiradas. Andamos um bocado bom seguindo as plaquinhas que indicam a famosa praça, o maior espaço aberto na apertada Veneza. Lá, uma Basílica maravilhosa (mas a essa altura do campeonato, basílicas não me atraem tanto assim), uma torre e alguns museus. Foi um passeio divertido para apenas darmos as costas e voltarmos pelo mesmíssimo caminho da ida. Procurando um lugar para comer (resolvemos aproveitar bastante a gastronomia em Veneza, já que passeios ao ar livre não tão animando), descobrimos um detalhe: as pessoas aqui são as mais mal educadas que encontramos na Itália. Um garçom de um restaurante que paramos na frente só para olhar o cardápio chegou ao cúmulo de gritar pra gente: “Quer saber? Mc Donald tem ali na esquina. Lá vocês comem por só 2 euros!”. Tem que ter sangue frio aqui.
Voltamos cedo pro hotel com uma sacola cheia de guloseimas como balas, batata frita, frutas e refrigerante. Pelo o menos o nosso jantar vai ser quentinho debaixo das cobertas. =)
(Obs. 1: sem fotos por enquanto, estamos com internet escassa e o blogger demora muito pra carregar cada uma.
Obs. 2: Posso não ter BBB 11 aqui, mas estamos acompanhando fielmente o Grande Fratello 11 que consegue ter mais gritaria e chororô que o BBB)

Veneza 1

Chegamos a Veneza depois de 2 horas de trem e algum tempo mais de Vaporetto, o ônibus aquático daqui. O nosso hotel não fica exatamente em Veneza, a ilha principal (outra mancada minha ao reservar os hotéis). A gente vai ficar mesmo é em Murano, uma das ilhas em volta de Veneza. Pra chegar aqui, só de Vaporetto. Aliás, para circular em Veneza, se não for andando, só de Vaporetto mesmo. E não é nada barato, o bilhete individual custa 6,50 euros e vale por 60 minutos. Como vamos ficar longe e vamos precisar pegar o ônibus toda hora, compramos um bilhete de 3 dias a 22 euros (preço promocional para menores de 29 anos). Assim, pelas próximas 72 horas podemos usar e abusar desse transporte por aqui.
Mas chegamos aqui num frio que vocês não imaginam... Hoje foi um dia mais frio até em Florença. Ao acordar, o termômetro indicava -1°C!!! Mais tarde, estacionou nos 9°C.
Mas ao descer do trem na Estação Santa Lucia em Veneza... “JESUS ME CHICOTEIA, que frio é esse?”
Agora estamos aqui criando coragem para sair do quentinho de novo. =)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Compras! sem consumismo ;)

Em Florença são muito comuns e muito famosos os outlets que vendem a preços mais baratos roupas, sapatos e acessórios de grifes famosas, italianas ou não.
Nesse domingo eu precisa urgentemente de comprar uma mala. A minha, que eu trouxe depois de avisos repetidos do meu pai que ela não ira aguentar, quebrou. E uma mala sem rodinha é pior que uma mala sem alça. Então, para não passar raiva na minha viagem para Veneza nessa segunda, resolvi comprar uma nova.
Depois de pesquisar na internet e pedir ajuda ao recepcionista do hotel, ficamos entre dois outlets, que são os mais famosos por aqui: The Mall, indo para Roma, e Outlet Barberino, no caminho para Bologna.
No primeiro, mais luxuoso, encontram-se as marcas mais caras como Gucci, Valentino, Armani, Fendi, Dolce & Gabanna... Já no segundo, além dessas, pode-se encontrar marcas mais populares como Ralph Lauren e Benetton (hehehe).
Como eu não queria gastar uma pequena fortuna em mala, resolvi apostar no menos luxuoso e fomos ao Barberino. Dirigimos os 47 km quilômetros até lá para encontrarmos o caos. O lugar é lotaaaado. Demoramos cerca de 40 minutos para encontrar uma vaga para estacionar nosso cinquecento (que dá pra estacionar em qualquer lugar). Depois disso, entramos num shopping enorme fervendo de italianos enlouquecidos às compras num lugar que estava dando 50% desconto sobre o preço de outlet. Pra mim, que não me importo nem um pouco com marcas, ainda não fazia sentido pagar 100,00 euros em nada. Mas um vestido D&G a esse preço, parece enlouquecedor mesmo.
Mas tínhamos uma meta e rodando um pouquinho, em meio a choros de crianças e corredores lotados, encontramos uma mala Benetton por um preço bastante razoável.
Voltando de lá, mais susto ainda. O lugar é tão movimentado que uns 5 km de estrada à frente estavam parados (para quem ia, lógico. Quem saía queria ir embora correndo daquele lugar).
Foi pouco, mas foi cansativo. Encerramos o dia com um Mcdonalds a beira de estrada e fui embora dormir cedo! Nada demais, mas era só o que eu precisava. Hoje, Veneza. =)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Por aí...

Em Florença você não precisa de um carro para conhecer a cidade. Dá pra conhecer o centro a pé perfeitamente. Na verdade, você nem pode dirigir no centro da cidade! O tráfego é restrito a moradores.
Mas na Toscana...
Eu e Lú alugamos um carro hoje para passarmos o fim de semana.
Resolvemos passear pela região, conhecer algumas cidades aqui perto.
Tínhamos duas cidades na cabeça: Greve in Chianti e San Gimignano.

Começamos por San Gimignano, conhecida como a cidade das Torres. É uma cidadezinha com pouco mais de 7 mil habitantes, a uns 40 quilômetros de Florença. Situa-se no alto de um morro, de onde se contempla uma paisagem maravilhosa. É um grande passeio. A cidade é muito linda, muito charmosa como suas 14 torres (houve uma época que a cidade tinha 72 torres!). Mas as fotos falam melhor do que eu sobre esse lugarzinho lindo:






Ainda tem dúvida que você tem que vir pra Toscana? San Gimignano é, sem dúvida, um dos lugares mais lindos que eu já vi.

Pra tirar a dúvida, é só dirigir mais meia hora até Greve in Chianti, considerada a capital da região do Chianti, um tipo de vinho muito famoso. A região é cheia de vinhas que, nessa época, estão secas por causa do inverno. Greve in Chianti é uma cidadezinha de uns 12 mil habitantes conhecida por ter iniciado o movimento das cidades do bem viver, um movimento que propõe mudanças de pensamento e estilo de vida.
Chegamos bem na hora do que eu e meu irmão chamamos de hora italiana da sonequinha. É aquele momento do dia depois das uma da tarde que as cidades páram e só começam a voltar ao normal depois das 3 da tarde.
Greve também é linda. Muito calma. Parece que o tempo não passa nessa região! Sentamos num terraço ao lado do Museu, do qual tem-se uma vista panorâmica da cidade. Foi lá que fizemos nosso lanche e matamos o tempo, do jeitinho que a gente aprendeu a fazer na Itália. =)